A psicologia da poupança: dicas para mudar a maneira como você acredita nos fundos

A psicologia da poupança: dicas para mudar a maneira como você acredita nos fundos

15 de março de 2024 2 Por Rafaela Fernandes

Os consultores tributários suge­rem manter uma poupança de três a se­is meses para despe­sas inesperadas, em uma conta com taxas re­duzidas. No entanto, cerca de 42% das famílias nos EUA têm e­conomias inferiores a US$ 1.000 e 10% não têm e­conomias.
Todos nós acreditamos que economizar dinhe­iro é crucial, seja para crises inespe­radas ou para o programa de formação de professore­s de um filho. No entanto, impleme­ntar um plano de poupança com desconto é uma história difere­nte. O aumento incessante­ dos custos essenciais, como mantimentos, alugue­l ou creche, faz com que e­conomizar dinheiro para objetivos futuros seja bastante­ desafiador.

Se você achar difícil armazenar, você não está sozinho. Chantal Chapman, fundadora e CEO da Trauma of Funds, tornou-se uma corretora de empréstimos aos 21 anos e começou a ensinar alfabetização financeira a outras pessoas. Mesmo depois de anos ajudando os clientes a melhorar suas classificações de crédito, ela resistiu a lutar individualmente com seu orçamento.

As reduções e os custos de CD estão mudando inesperadamente entre bancos e dívidas. Os consultores recomendam comparar preços antes de abrir uma conta para obter o APY da mais alta qualidade possível. Insira sua orientação abaixo para obter o custo mais eficiente dos parceiros da CNET para o seu ambiente.
“Você consideraria que eu tinha uma relação excelente com o dinheiro. No entanto, acumulei dívidas. Eu não estava economizando. Eu costumava gastar demais. Eu estava ganhando pouco”, destacou Chapman.

Perceber que deveríamos estar à parte do dinheiro ambiental é apenas metade do combate. E economizar é mais complexo do que criar finanças ou obter a conta de depósito correta.

Chapman explica que­ nossas escolhas sobre gastos resultam de­ experiências passadas. Muitos fatores de­sempenham um papel importante­, como nossos sentimentos, o ambiente­ e até mesmo nosso cérebro. Está se­ perguntando sobre os obstáculos mentais que­ moldam seus hábitos financeiros? E como vence­r os bloqueios para economizar dinheiro? Os e­specialistas podem nos esclare­cer sobre isso.

Como a psicologia afeta as taxas de desconto?

Grande parte da forma como abordamos os descontos são influenciadas pelos padrões aos quais fomos expostos, conforme o Dr. Ryan Sultan, professor de psiquiatria médica na Universidade de Columbia. Essas influências podem ocorrer de maneiras muito alternativas. Por exemplo, uma pessoa que cresce com recursos financeiros limitados também pode se tornar um viciado no trabalho para evitar a escassez vivida em seus anos de formação. Ou uma pessoa que cresceu em uma família onde as conversas sobre dinheiro eram um tabu também pode achar complicado discutir seu próprio orçamento.

Estas primeiras experiências que moldam as nossas crenças sobre o dinheiro são conhecidas como os nossos “scripts de dinheiro” um termo cunhado com a ajuda de Brad Klontz, um planeador financeiro licenciado e psicólogo fiscal. Os scripts financeiros, que muitas vezes são transmitidos por pessoas e influenciados pela nossa subcultura ou pelas pessoas com quem convivemos, podem afetar como cuidamos das oportunidades ou enfrentamos o planejamento financeiro de longo prazo. Eles afetarão como administramos nossos orçamentos, investimos nossos fundos e, claro, como economizamos.

Embora nossas crenças fundamentais não sejam imutáveis, elas desempenham um papel importante em nossas perspectivas e comportamentos adultos. “Imagine que você está tentando economizar para a aposentadoria, mas sua crença subjacente é o dinheiro ser mau”, disse Sultan. “Essa narrativa interna pode levá-lo a tomar decisões erradas de investimento ou até mesmo evitar totalmente a poupança.”

Nossos scripts de fundos também serão divididos nas quatro classes a seguir:

Evitar dinheiro. Você está tentando não acreditar mais no dinheiro porque pode compará-lo a características ruins, como ganância, corrupção ou maldade. Você também pode achar difícil examinar demonstrações econômicas, planejar sempre a longo prazo ou fazer um orçamento.

Financia a adoração. Você também pode concordar que a solução para muitas de suas complicações é ter mais dinheiro e tender a gastar dinheiro para comprar felicidade. Frequentemente, isso está relacionado à extrema generosidade e aos melhores estágios de dívida do cartão bancário.

Reputação em dinheiro. Você vincula o valor da web ao valor próprio e agrega valor significativo aos bens materiais. Você também pode aceitar como verdade que as pessoas ricas são mais felizes do que aquelas com menor popularidade socioeconômica.

Vigilância de dinheiro. Você é um poupador que gasta constantemente o máximo que consegue pagar. Você aparentemente terá hábitos financeiros mais saudáveis.

O que nos faz gastar em seu lugar de guarda?

De acordo com Klontz, raramente revisitamos nossos roteiros financeiros ou fazemos ajustes quando adultos. Scripts de dinheiro inseguros podem nos levar a gastar em vez de fazer compras, mesmo quando queremos fazer o contrário.

Além de nossas influências iniciais, ainda devemos considerar o impacto que nosso estado emocional, nível de estresse e fatores ambientais, como o uso das mídias sociais, exercem quando nos envolvemos em questões como “terapia de varejo”. O FOMO fiscal, ou medo de perder, também pode nos levar a gastar fundos em tendências que nossos orçamentos não suportam.

“Vivemos em um mundo de gratificação imediata, onde você pode comprar quase qualquer outra coisa com o clique de um botão no seu telefone”, observou Chris Courtney, vice-presidente de ciência da Happy Funds. “É útil nos envolvermos em promoções que nos fazem acreditar que estamos perdendo alguma coisa ou que poderiam melhorar a nós ou às nossas vidas hoje.”

Além disso, nossos cérebros nos dizem para saborear o dinheiro gasto. A dopamina, uma substância química liberada pelo cérebro que nos faz pensar bem, é o sistema de recompensa do nosso cérebro, mencionou Courtney. Podemos obter um aumento de dopamina com pequenos prazeres, como um pedaço de chocolate, ou quando adicionamos itens ao nosso carrinho de navegação online, disse ele. Desejar essa sensação pode facilmente levar a gastos excessivos.

Técnicas para alavancar a psicologia para melhores reduções de taxas.

scripts de fundos inseguros podem ser reescritos e isso começa com o cérebro.

Quase, vamos “enganar” nossos cérebros para desfrutarem do ato de economizar. Conectar questões econômicas a qualquer coisa que consideremos emocionalmente prazerosa pode nos ajudar a desenvolver melhores hábitos financeiros.

No estudo de descontos sentimentais de 2019 conduzido por Klontz, a pesquisa descobriu que associar sentimentos maravilhosos a comportamentos de desconto ajudou os participantes a aumentar suas taxas de descontos em até 73% no final de três semanas.

Misty Lynch, planejadora fiscal certificada pela Sound View Economic Advisors, tem um método fácil para convidar a mente a apoiar uma jornada de redução de preços. Lynch faz com que seus compradores analisem seus orçamentos e indiquem onde gastaram dinheiro nos últimos meses. Sem nenhum julgamento, ela pergunta quais gastos os fizeram pensar bem, para que também possam ser intencionais ao fazer um orçamento para as coisas divertidas. Por exemplo, Lynch gosta de comprar aulas online. “Eu ganho espaço no meu orçamento para as coisas que adoro”, disse ela.

Lynch então pede a seus consumidores que identifiquem quais decisões de gastos são consideradas ruins. Essas soluções destacam itens que também podem ser eliminados das cobranças mensais. “Muitos de nós temos algumas coisas nas quais nos inscrevemos, aplicativos ou assinaturas, que não usamos mais. É muito fácil que os fundos simplesmente saiam de nossa conta”, ela introduziu.

Conectar nossas economias e hábitos de consumo a emoções incríveis é uma maneira de usar o aumento de dopamina em nossa experiência financeira. A seguir, descobriremos dicas práticas sobre como estabelecer conexões emocionais saudáveis ​​com suas finanças.

A maneira de superar obstáculos psicológicos para economizar.

Conhecer suas crenças internas sobre finanças o ajudará a identificar os comportamentos que podem sabotar seus esforços para comprar dinheiro. “Recomendações como terapia cognitivo-comportamental podem ajudar as pessoas a reformular suas mentalidades monetárias e a construir hábitos fiscais mais saudáveis”, disse Sultan.

Trabalhar com um terapeuta cognitivo-comportamental ou psicólogo econômico pode ser valioso, mas o tratamento não é barato se você estiver com dificuldades para comprar.

Se você estiver pronto para começar por conta própria, Klontz identificou sete etapas para ajudá-lo a aproveitar a psicologia financeira para alcançar seus sonhos econômicos.

Passo 1: prefira três metas fiscais. Anotá-las.

Passo 2: observe com paixão vários dos seus sonhos. Analise cada objetivo e certifique-se de que seja único. Se não, escolha uma nova intenção.

Passo três: identifique sua intenção com algo específico que evoque prazer. Em lugar de “fundo de férias”, nomeie seu objetivo como “aventura de safári no Serengeti”.

Etapa 4: Carimbe a data e a hora dos seus sonhos. Adicione um período aos sonhos nomeados. Por exemplo, “Experiência de safári em 2024 no Serengeti”.

Etapa 5: represente seu propósito. Crie um projeto artesanal com imagens e frases que ajudam você a visualizar seu objetivo, como um quadro de visão.

Etapa 6: Crie subnotas de poupança. Ally e Alliant Credit Union podem ajudá-lo a organizar seus descontos em grupos para rotular suas metas financeiras.

Etapa 7: Automatize suas transferências de reduções de taxas. Automatize as transferências de fundos para que você possa depositar fundos com menor estabilidade em sua conta-corrente.

Além de seguir essas etapas, tente mergulhar em conversas sobre suas próprias finanças ou avaliações de sucesso de pessoas que estão superando dificuldades financeiras. Prestar atenção aos podcasts como So Cash é outra forma construtiva de obter dicas e não pensar sozinho.

Embora ter uma receita acima do geral, menos dívidas e menos custos torne objetivamente mais fácil poupar, você ainda pode ser prejudicado por meio de comportamentos e hábitos arraigados. Os roteiros financeiros moldados em seus anos de formação ainda devem ser reconhecidos e ajustados, caso não sejam produtivos.

Refletir sobre as instruções que você internalizou sobre o dinheiro e como elas informam sua estratégia mais recente é um excelente primeiro passo a ser dado. Realizar suas crenças monetárias e, ao mesmo tempo, reavaliar seus valores e sonhos é essencial para desenvolver um plano de ação e uma estratégia de taxas de desconto.

Para saber mais sobre como a psicologia afeta sua capacidade de varejo, dois recursos são Psicologia dos Fundos por meio de Morgan Housel e Inteligência sobre Fundos por meio de Claudia Hammond.